sábado, 25 de setembro de 2010

Coisas que você deve saber antes de entrar na faculdade!

1 - Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela.

2 - Você vai mudar completamente e nem vai notar.

3 - Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes.

4 - Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas.

5 - Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade.

6 - Cada relógio no prédio mostra um horário diferente.

7 - Se você era inteligente no colegial... azar o seu!

8 - Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final.

9 - Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova.

10 - Você pode saber nada da matéria e tirar dez na prova.

11 - A sua casa é um ótimo lugar para se visitar.

12 - A maior parte da educação é adquirida fora das aulas.

13 - Se você nunca bebeu, vai beber.

14 - Se você nunca fumou, vai fumar.

15 - Se você nunca transou, vai transar.

16 - Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que você faça uma nova faculdade.

17 - Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas.

18 - Psicologia é, na verdade, biologia.

19 - Biologia é, na verdade química.

20 - Química é, na verdade física.

21 - Física é na verdade matemática.

22 - Ou seja, que mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada.

23 - Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer.

24 - Que você sempre vai prometer que no próximo bimestre você vai estudar mais, festejar menos, mas sempre acontecerá o contrário.

25 - As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá.

26 - Não verá a hora de terminar a faculdade.

27 - E quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.


Quando a faculdade termina os sinais de que você não está mais na faculdade acontecem quando:

1 - Fazer sexo em cama de solteiro é um absurdo.

2 - Há mais comida do que cerveja na sua geladeira.

3 - 6:00 h da manhã é quando você acorda, e não quando vai dormir.

4 - Você escuta a sua música preferida num elevador.

5 - Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo.

6 - Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem.

7 - Suas férias caem de 130 para 15 dias por ano.

8 - Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimenta.

9 - É você que chama a polícia porque a mulecada do vizinho não sabe como abaixar o som.

10 - Você não sabe mais que horas os auto-lanches fecham.

11 - Dormir no sofá te dá uma puta dor nas costas.

12 - Você não tira mais aquele cochilo do meio-dia as 6 da tarde durante a semana.

13 - Você vai farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e antiácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez.

14 - Você come as comidas do café da manhã na hora do café da manhã.

15 - Em mais de 90% do tempo em que você passa em frente a um computador você está trabalhando de verdade.

16 - Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair para economizar dinheiro antes da noitada.

17 - E o mais importante... Você não tem tempo nem sequer de ler esta bobagem e aproveitar para passá-la para seus velhos amigos, para que eles lembrem que também estão velhos e os bons tempos da faculdade passaram depressa demais!

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domingo, 20 de junho de 2010

O que está acontecendo com o Vida de Designer?

Essa deve de ser sua pergunta. O Blog acabou?

A Resposta é muito simples:

NÃO

O fato é que, os participantes desse blog que você está lendo, na sua maioria estão muito atolados com trabalhos da Faculdade, porém, este periodo de limbo aqui do nosso Blog está chegando ao fim!, aguardem novidades, tanto no conteúdo, quanto na estrutura, e também novos Blogueiros, que vão trazer muito humor, informação, desabafos e blá blá blá!

Quem viver verá!!

Edvaldo Siqueira | @EmreSiqueira

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sábado, 19 de junho de 2010

O cliente tem sempre razão... NOT!


Olá queridos amiguinhos

Não sei se vocês estão cientes da situação, mas Pernambuco tá se acabando debaixo d’água. Os banhos de chuva já viraram uma constante na minha vida, e a gripe me agarrou de um jeito que nem uma periguete desvairada faria. Mas isso não tem nada a ver com o assunto, só toquei nesse ponto porque sou eu que mando na joça dessa sessão e faço o que quiser. >:(

Outra coisa que não tem nada a ver com o assunto de hoje, mas que me ocorreu agora é a questão do linguajar que uso ao escrever nesse blog, por vezes utilizando jargões e termos considerados de baixo calão. Sou um pesquisador, ou seja, tenho subsídios suficientes para escrever textos de níveis acadêmicos nesse blog, só decidi não fazê-lo. Primeiro porque não estou escrevendo para uma revista científica. Segundo porque acredito que todas as duas pessoas que lêem o blog possuem mais de 18 anos. E terceiro, como supracitado por mim mesmo no parágrafo anterior, sou eu que mando nessa joça, e conseqüentemente faço o que quiser. Se por alguma razão, você se sentir incomodado por alguma coisa que escrevi, tenha a mais pura certeza que eu não dou à mínima.

Mas, votando ao assunto principal...

O post dessa semana é uma homenagem e um grito de alforria a todos os designers que já tiveram o imenso desprazer de ter como cliente um grandessíssimo “filha da puta”. Jogue o primeiro esquadro o designer que nunca teve a vontade de mandar um cliente ir para aquela região obscura onde o Sol não dá as caras.

Quem cunhou a frase “o cliente tem sempre razão” merece ser jogado e esquecido em um centro de tratamento psicológico. Porque não, o cliente NÃO tem sempre a razão. Na maioria das vezes, o cliente é um ser que não sabe o quer e não sabe o que um designer faz.

Qual designer já não ouviu: “eu quero uma coisa parecida com aquela, mas que seja diferente, entende?”. Porra, não entendo! Ou uma coisa é parecida ou ela é diferente. Não seria muito mais simples se ele dissesse: “Eu quero essa parte do projeto parecido com aquele outro, mas o resto eu quero que seja diferente”. Mas para que facilitar a vida de uma pessoa que ganha a vida fazendo desenhinhos, né?

Porque é isso que esses clientes pensam que nós fazemos. Desenhinhos. Fazer o site ou cartaz ou produto ficar bonito. Pensam que passamos quatro anos das nossas vidas filosofando sobre o feio e o bonito. Não fazem a mínima idéia que fazemos coisas tão versáteis e multidisciplinares, tão boas ou melhor do que qualquer outro empresário ou administrador.

Tal cliente é um ser muito imprevisível. Sério. Os prazos propostos para entrega de projetos é uma eterna incerteza, a qualquer momento pode mudar, e na maioria das vezes, o prazo diminui. Aquele projeto que estava marcado para ser entregue nos próximo mês, deverá ser entregue daqui a dois dias. Mas não tem problema nenhum, já que você só faz desenhinhos, né?

E a pior, por algum motivo que até agora desconheço a origem, corre um boato a boca pequena entre as pessoas que buscam o serviço de design, que quanto menos você estiver disposto a pagar, melhor o serviço será. De algum modo, acham que o designer pode viver muito bem sem um teto e sem comida. Por que é a única explicação dessas pessoas pensarem que os designers trabalham de graça.

Já vi um desses clientes quase sofrer um ataque cardíaco quando eu falei que para fazer uma marca, junto com a papelaria, custaria cerca de R$ 1.200,00. Ele disse que esperava ter que pagar “duzentão”. Não dá nem para dialogar com uma criatura como essa. Se quiser um trabalho profissional, procure um profissional. Se quiser um trabalho amador, procure pessoas que fizeram o curso de “designer”.

Mas não acaba quando esse sujeito, por algum milagre da natureza, aceita pagar o valor. A partir do momento que o designer começa o trabalho, esse cliente sente-se no direito de transformar a sua vida no mais profundo, ardente e grotesco inferno.

Não adianta argumentar que colocar um background rosa em um site de motoqueiros vai transmitir uma idéia equivocada. Não adianta você mostrar que não dá para enxergar o texto se for colocado em cima de uma imagem. Não adianta dialogar que colocar um detalhe amarelo sob um fundo branco não vai adiantar de nada. O cliente vai sentir no direito de fazer o que quiser, como quiser e quando quiser.

Não estou querendo generalizar, sei que existem clientes que agem o oposto daquilo que descrevi. Mas essas pessoas são tão raras, que o IBAMA esta querendo colocá-los na lista de espécies em extinção.

Sei que essa profissão é difícil. Que o designer é obrigado a trabalhar com essas peças. Mas eu recomendo a perder as estribeiras ao menos uma vez. Escolha o cliente mais FDP e mande-o, com todo o respeito possível, fazer o favor de foder-se. Sua alma lhe agradecerá.

E por hoje é só pessoal!

Elton R. Vieira | @EltonRVieira

Ps.: O post foi escrito ao som de Seu Jorge and Almaz. Recomendo!

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Mar branco das possibilidades



Olá amiguinhos

Estava eu conversando displicente e serelepemente com um amigo sobre as desventuras dele em ensinar alguém as artes secretas e filosofias milenares do Design. Conversamos sobre qual seria a primeira lição dada a uma pessoa que perdeu a sanidade mental e resolveu se tornar um designer. Em meio a uma série de discussão, concordamos em ensinar uma coisa que todos deveriam saber, mas que poucos sabem.

Então responda rápido: o que é uma folha de papel em branco?

Alguns poderiam responder que é uma afeltrado de fibras unidas tanto fisicamente como quimicamente por ligações de hidrogênio (eu te amo Wikipédia). Outros poderiam falar que são os restos mortais de uma arvore raríssima extraída ilegalmente da Amazônia. Alguns fariam cara de idiota e pediriam para repetir a pergunta. Mas a grande maioria apenas me ignoraria e me mandaria voltar aos confins profundos da minha torpe insignificância.

Contudo, caros colegas designers e não-designers, a minha resposta a essa pergunta é, e por isso, é tomada como verdade absoluta dentro do Universo em que EU sou um Deus onipresente, onisciente, onipotente e egocêntrico: uma folha de papel em branco é um mar de possibilidade.

Você pode fazer tudo que imaginar no papel em branco. Ela não vai te criticar. Ela não vai te repreender. Ela não vai te cobrar. Ela não vai pedir para você mudar a porcaria do layout que já estava feito a três meses faltando 5 dias para entregar. Ela pode até te assustar um pouco, mas é só começar a rabiscar alguma coisa, que o medo passa e então o papel em branco vai se transformando em uma extensão de sua mente. Porém ela é justa, vai dizer se gostou ou não de sua idéia. Vai mostrar onde tá o erro de maneira sutil.

Você pode colocar formas, palavras, desenhos, esquemas, fluxogramas, wireframes, cores, texturas, dobraduras, colagens, tabelas. A folha em branco é sua companheira. A amiga nas horas difíceis, que não vai te dizer o que fazer, mas que vai apoiar a sua decisão.

Uma designer mais inteligente do que eu (e muito mais maluca) me falou uma vez: “tudo que você for fazer, resolva primeiro no papel. Se no papel tiver bom, então começamos a trabalhar”. Cara, isso é lindo. É poético. Chega a ser obsceno o quão poderosamente verdadeiro é essa afirmação.

A partir desse dia, em todo o projeto em que me meto, estou sempre munido de minha folha de papel em branco e de meu lápis HB/Nº2. E eles nunca me deixaram na mão. Eles são a toalha do designer!

Não é à toa, que nos cursos de Design, tem tanta cadeira de desenho. Seja à mão livre ou não. Isso não quer dizer que para ser um designer tem que saber desenhar, eu já falei antes, o papel em branco não te critica. As cadeiras existem para que a suas idéias fiquem mais claras para as outras pessoas, e só.

Veja bem, não estou dizendo que quem tem uma idéia e a leva ao computador primeiro sem antes passar para o papel esteja errado. Em alguns momentos, nem é possível. Mas há ocasiões em que levar a idéia direto para o computador é atestar seu estado de protótipo inacabado e defeituoso de designer.

Alguns podem até dizer que apresentar uma idéia em um papel rabiscado é sinal de amadorismo. Bem, se você for mostrar uma idéia finalizada, então sim, mostrar em um papel rabiscado é coisa de amador. Contudo, se for apenas para mostrar uma idéia inicial, não tem problema nenhum. E se alguém achar ruim é porque o pasto em que ele almoça tava fechado e deixou-o de mal humor.

Vamos lá, faça esse teste. Deixe sempre ao seu alcance um lápis e uma folha em branco, ou um bloquinho de anotações, um caderno, qualquer coisa em que você possa escrever. E quando tiver uma idéia, coloque no papel. Em muitos casos pode não levar a nada, mas em outros pode ser a salvação de seu adorável pescoço. Podem me agradecer depois.

Então, é isso por hoje. Até qualquer dia.

Elton R. Vieira | @EltonRViera

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Design, Designers e "Frankensteins!"

Você conhece alguém que se meta a besta de criticar uma estrada, uma prótese ou um salite de telecomunicões, a não ser que eles estejam evidentemente errados, colocando vidas em risco? Pode acreditar que não seja louco um engenheiro que mande emendar uma ponte pênsil a uma antena paralica? Pois compare com músicas. Mesmo que não entendam nada de compassos ou harmonias, todos se sentem no direito de criticar uma trilha sonora, baseados exclusivamente em seu gosto pessoal. Com culinária ou layouts não é diferente. Infelizmente, gosto não se discute, lamenta-se. É parte da cultura individual e resquício de sua formação. É, portanto, subjetivo e maleável. E, para piorar, o gosto pessoal é uma das principais formas para se demonstrar personalidade e refinamento, o que o torna um elemento terrível nas mãos de gente insegura ou segura demais. Hoje em dia, todos querem mostrar que têm bom gosto e dar palpites sobre obras artísticas e composições visuais, mesmo que estejam completamente equivocados ou que não tenham nenhuma informação a respeito, tornando muitas vezes o trabalho do designer um martírio.

Por mais chato que seja um paciente em um hospital, ele dificilmente diao médico como quer ser operado e que resultado pretende obter, principalmente se isso fizer mal a sua saúde. Por que, então, muitos insistem em alterar os layouts do pobre designer ou diretor de arte, arruinando sua legibilidade, impacto, unidade e harmonia ou combinando elementos de layouts diferentes? Se contrataram os servos de um designer, por que querem mexer no seu layout?

Parte da culpa é da própria classe de designers e diretores de arte. Como não há uma formão específica requerida, fica muito difícil avaliar se um sujeito é bom ou não. Em salas de dicos e advogados paredes forradas de diplomas. Médicos estão sempre de branco, advogados de terno. Não se fala em feeling ou instinto, mas em ciência. Não há arrogância nem superioridade criativa, mas a consciência de um conhecimento específico que deve ser explicado. Médicos adoram dar pequenas aulas sobre o funcionamento do corpo dos pacientes, e o fazem sem jargão. Nenhum engenheiro se apresenta como ganhador de diversos prêmios como se fosse um cavalo treinado

— nem diz que quer fazer uma estrada igualzinha à que está na moda em Heidelberg. Tampouco um sujeito se diz psicólogo depois de ler um livro de Jung. Em compensação, há designers

Graças a atitudes prepotentes como essas, tomadas indiscriminadamente por pessoas sem formão ou preparação, o estereótipo do designer no Brasil é tão injusto, ao contrário de países como a Espanha ou Suíça. De uma classe dessas, o cliente — normalmente formado em áreas de ciências exatas ou exatizadas, como economia, administrão de empresas, advocacia ou relações públicas

tende a se proteger, reagindo negativamente. Contrata os serviços e palpita o que puder, usando argumentos inacreditáveis, que vão da cromoterapia e Feng Shui ao simples não gostei”. De todas as interferências, a pior é o hábito de criar Frankensteins, misturando partes de vários layouts em uma única peça.

Para essas pessoas, qualquer um pode fazer um site na Web, logotipo ou anúncio, como qualquer um pode compor uma música, fazer um filme ou escrever um texto. Muitos acreditam que o dinheiro gasto com programação visual é um desperdício. São comuns comenrios do tipo: mas tanto dinheiro para fazer só isto?” ou não mudou quase nada do meu logotipo” ou ainda quero aquele necio que eu vi em uma capa de CD.” Um dos maiores problemas que a profissão de design enfrenta hoje em dia é a falta de parâmetros sólidos para a sua análise. Não há como analisar uma pa de design sem levar em conta características como dinamismo, legibilidade e equilíbrio e o resultado é que a maioria dos clientes aprova ou rejeita baseado em seu gosto pessoal ou na argumentação do profissional que apresenta a campanha, o que pode levar a grandes distorções.

Pode parecer estranho a quem não é da área, mas quando um designer ou diretor de arte está olhando um anuário ele está estudando. Ele está colecionando referências visuais e vendo como colegas de profissão no mundo inteiro resolvem problemas similares. Não, ele não está procurando uma fonte legal para copiar. Ele está se alimentando de referências, da mesma forma que um arquiteto pesquisa plantas e um cientista lê fórmulas matemáticas. É aquela velha história de ser o que se come.




J. Silas®

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