segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Design Regional, o NDesign Pernambuco e a Preguiça.



Olá queridos amiguinhos!

Estamos mais uma vez aqui reunidos para mais esse momento de descontração, diversão, alegria e tesouradas! Afinal, não há nada mais descontraído, divertido e alegre do que falar mal das pessoas! =P

Vamos começar então!

Há alguns dias recebi um email de uma colega designer perguntando se eu poderia responder uma pesquisa sobre Design Regional. Como sou um cara super prestativo e não estava fazendo absolutamente nada naquele momento, respondi a pesquisa, com uma sinceridade tão impar que fiquei orgulhoso de mim mesmo.

Havia algumas perguntas muito interessantes, que me deixou matutando por um longo tempo, e isso me incomodou a tal ponto que resolvi escrever um artigo (?!) como forma de exorcizar isso da minha cabeça. (ui!)

Inspirar-se em elementos regionais para desenvolver um produto não é uma novidade no Design. Na verdade são elementos tão intrinsecamente conectados que é até certo ponto difícil desenvolver algo que seja totalmente Universal. O designer traz em seu background uma memória coletiva do lugar de onde veio, isso não é vergonha e nem de longe um defeito. É uma virtude que se bem utilizada dará ao produto singularidade.

O problema está quando a análise cultural é tão profunda quanto uma piscina de plástico de 100 litros. Para tornar a coisa mais didática e divertida, vou ilustrar este artigo (?!) com um exemplo muito peculiar que aconteceu em meados de 2009:

Era uma vez, em uma terra não tão distante, mas quente como o inferno, aconteceria o maior encontro de estudantes de designer da América Latina, o NDesign. Na época, a notícia que Pernambuco receberia esse encontro foi recebida com muito entusiasmo pelos estudantes de Design de todo o estado, logo os preparativos começaram a serem feitos, por uma comissão composta por alunos de Recife, em sua imensa maioria.

Confesso que com certa expectativa estava esperando para conferir a marca do NDesign. Porém, qual foi minha decepção ao perceber que a marca do evento tinha sido totalmente inspirada no Movimento Mangue Beat. Veja bem, não estou aqui evocando que esse movimento cultural seja uma coisa ruim e tal e coisa, contudo é um movimento que aconteceu única e exclusivamente na cidade de Recife. Mesmo que a cidade fosse a sede do evento, o encontro ainda se chamava NDesign Pernambuco, não?

Agora, junte-se a mim e vamos fazer um exercício de reflexão: Pernambuco é um pólo pulsante de manifestações culturais. Em toda a extensão do estado há tradições que evocam o orgulho de ser pernambucano, do litoral ao sertão. E então um grupo de designers de Recife não se dão ao trabalho de olhar mais a fundo o estado em que moram e pegam como inspiração um tema que está, convenientemente, bem ao lado? Isso me soou na época como absoluta e inegável preguiça. E não só pra mim, digo de passagem, mas para uma porção de colegas designers.

Muitos podem apontar esse descontentamento como despeito, pois eu não era de Recife e estava puxando o siri para o meu lado. Bem, de certo modo estava. Mas, inferno, eles não tinham feito isso primeiro?! ò_ó

Esse fato gerou até certa discussão através de uma rede social onde pessoas defendiam e atacavam a marca. No fim, modificaram-na, mas a proposta continuava a mesma, menos acentuada, mas a mesma proposta.


Outra vez, levanto um adendo. Não achei a antiga marca de mal gosto, tinha algumas falhas quando se pensa em aplicação, mas era coisa tão pequena que não vale nem a pena comentar. O que me deixou cabreiro mesmo foi que não representava o que tinha que representar. Funcionava para o NDesign Recife, e não para o NDesign Pernambuco.

Vejo alguns designers reclamarem da estereotipagem que colegas de outros estados fazem da cultura de Pernambuco, daí, quando temos uma oportunidade de mostrar ao cenário nacional a nossa cultura, escolhemos o tema mais clichê? WTF?!

A moral da história é a seguinte, queridos amiguinhos: se você vai utilizar elementos culturais de uma região como inspiração para suas criações, não fique na superfície. Estude, vá a fundo, vá a campo, converse com as pessoas, busque referencias. Resumindo: NÃO SEJA PREGUIÇOSO!

O único que deve ser preguiçoso é o usuário e não o designer. Estamos entendidos então?

Ótimo. Então até a próxima.

Elton R. Vieira | @EltonRVieira

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Qual é o seu papel no mundo?


Olá queridos amiguinhos!

Já estava ficando com saudades de gastar o pouco do meu precioso tempo redigindo palavras que serão lidas por uma pá de pessoas legais e bonitas! =D

Pronto, agora que já fiz a média com vocês, vamos direto ao assunto: qual é o papel do designer no mundo?

Sério, já pensaram nisso? Por que tipo, o papel de um médico no mundo é salvar vidas. O papel de um professor é levar educação às pessoas. O papel de um político é fu*** com a nossa vida. O papel de um advogado é fazer com que o político que fu*** com a nossa vida fique fora da cadeia, e assim por diante.

Mas, e o designer? Qual é o papel do designer nesse mundão véio sem porteira?

Partindo do pressuposto que quem escreve nessa bagaça sou eu, o que me torna dono absoluto da pauta a ser discutida, vou dar a minha opinião, que como sempre é totalmente tendenciosa e egocêntrica: o papel do designer é tornar a vida das pessoas mais simples. Simples assim, ou não.

Tenho poucas certezas na vida (uma delas é que o Kleberson não deveria ter sido convocado para a seleção pelo o anão preferido da Branca de Neve), mas de uma coisa que eu tenho total segurança é que a preguiça move o mundo.

Desde à roda até o Ipod, as coisas são fabricadas para tornar a vida das pessoas mais fáceis. Eu imagino um cientista tendo que se levantar do sofá, depois do almoço, para trocar de canal e pensando “bem que um puto poderia criar um jeito de mudar de canal sem ter que se levantar do sofá, né?”. Ou um inventor atrasado para o trabalho no seu primeiro dia no emprego pensando “bem que poderiam inventar um telefone que eu pudesse levar comigo...". E quem foi que projetou essas coisas? Sim, senhoras e senhores, nós designers. Claro que você não projetou a roda ou o Ipod, ou o controle remoto, ou o celular, mas você pegou o espírito da coisa, né?

Produtos nascem da necessidade do ser humano de tentar fazer o menor esforço possível para conseguir que as coisas que eles querem aconteçam.

E tornar a vida das pessoas mais simples não é um conceito tratado apenas em design de produto. Quer um exemplo? Você, querido leitor, acha fácil identificar as informações nesse cartaz?


Simplicidade é um conceito muito subestimado, na ânsia de tornar um produto super-hiper-mega-fodástico o designer geralmente cai na armadilha de enfeitar tanto a coisa, que o motivo primordial do produto se esvai. O simples é muitas vezes vista de forma pejorativa, mal acabada, principalmente por clientes de mente tão curta quanto a vida de uma mosquito.

Há uma frase muito citada por designers, que certamente você já ouviu falar (se não, vai ler agora), que é “no design, menos é mais”. E eu completo afirmando que fazer algo simples é muito complexo. É sim possível fazer uma coisa simples, mas com o designer arrojado, taí a roda e o Ipod que não me deixam mentir.

Você, caro amiguinho designer, aspirante a designer, curioso ou simpatizante, tem que colocar uma coisa nesse seu rancho de piolho: um produto é desenvolvido para um objetivo, e esse objetivo tem que ser alcançado de forma rápida por aquele que vai utilizá-lo.

Vai fazer um cartaz? Torne a informação que quer passar fácil de ser lido e entendido.

Quer fazer um produto? Torne-o intuitivo ao uso, não faça o usuário se confundir sobre pra que serve aquele trambolho.

Quer fazer um site? Deixe as informações principais fáceis de serem encontradas e com uma navegação simples e natural.

No fim, seu objetivo é sempre tornar a vida das pessoas mais simples. Você não salva vidas, mas um bom design salva. Você não fo** com a vida das pessoas, mas um mau design pode.

Save the design, save the world.

E por hoje é só pessoal.

Elton R. Vieira | @EltonRVieira

ps.: a confecção desse artigo foi ao som de Aerosmith – O yeah! Ultimate. =D

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domingo, 9 de maio de 2010

Os computadores são do sexo feminino

Eis aqui algumas razões que atestam, cientificamente, que os computadores são fêmeas:
1 - Assim que se arranja um, aparece outro melhor na esquina.
2 - Ninguém, além do criador, é capaz de entender a sua lógica interna.
3 - Mesmo os menores errinhos que você comete são guardados na memória para futura referência.
4 - A linguagem nativa usada na comunicação entre computadores é incompreensível para qualquer outra espécie.
5 - A mensagem "bad command or file name" é tão informativa quanto, digamos, "se você não sabe porque estou com raiva, não sou eu quem vai explicar"!
6 - Assim que você opta por um computador, qualquer que seja, logo você estará gastando tudo o que ganha com acessórios para ele.
7 - O computador processa informações com muita rapidez, mas não pensa.
8 - O computador do seu amigo, vizinho, ou do seu escritório sempre é melhor do que o que você tem em casa.
9 - O computador não faz absolutamente nada sozinho, a não ser que você dê o comando.
10 - O computador sempre trava na melhor hora.
Será que alguém ainda tem alguma dúvida que o computador é do sexo feminino?

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

The Magic of The Magics Episódio 1

Opa Opa galera, demorou mas ele chegou, o episódio de estréia de Ramon o Mágico dos mágicos ta no ar, e é aqui noVDD só pra vocês!!, curtam!!

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domingo, 2 de maio de 2010

Imagens da Semana #2

 Serras de Brejo da Madre de Deus

Caretas durante a aula por Edvaldo Siqueira e Daniel Ferreira


Ramon e as Rubro Negras

Gravação do Opiniões do Na Facul

Foto Tirada por Adoniran (Praticante de Parkour)

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sábado, 1 de maio de 2010

Arte com sucata













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